Silêncio No Deserto - Ana Luíza

Eu tenho a boca que arde como o sol O rosto e a cabeça quente Com Madalena vou-me embora Agora ninguém vai pegar a gente Dei minha viola num pedaço de pão Um esconderijo e uma aguardente Mas um dia eu arranjo outra viola E na viagem vou cantar pra Madalena Não chore, não, querida, esse deserto finda Tudo aconteceu e eu nem me lembro Me abraça, minha vida, me leva em teu cavalo E logo no paraíso chegaremos Vejo cidades, fantasmas e ruínas À noite escuto o seu lamento São pesadelos e aves de rapina No sol vermelho do meu pensamento Será que eu dei um tiro no cara da cantina? Será que eu mesmo acertei seu peito? Vem, vamos voando, minha Madalena O que passou, passou, não tem mais jeito Naquela sombra, vou armar a minha rede E olhar os solitários viajantes Beber, cantar e matar a minha sede Lá longe onde tudo é verdejante Não chore, não, querida, esse deserto finda Tudo aconteceu e eu nem me lembro Me abraça, minha vida, me leva em teu cavalo E logo no paraíso estaremos O padre vai rezar uma prece tão antiga Domingo na capela da fazenda Brinco de ouro e botas coloridas Nós dois aprisionados nessa lenda Ouço um trovão e penso que é um tiro A noite escura me condena Não sei se vivo, morro ou deliro Depressa, pega a arma, Madalena Tem uma luz por trás daquela serra Mira, mas não erra, minha pequena A noite é longa e é tanta terra Poderemos estar mortos noutra cena Não chore, não, querida, esse deserto finda Tudo aconteceu e eu nem me lembro Me abraça, minha vida, me leva em teu cavalo E logo no paraíso dançaremos Não chore, não, querida, esse deserto finda Tudo aconteceu e eu nem me lembro Me abraça, minha vida, me leva em teu cavalo E logo no paraíso dançaremos Poderemos estar mortos noutra cena

Bruciamo i reggiseni e le gonne Organizziamo un rave alle colonne Ventiquattro Maggio, calamari freschi Se abitassi qui capiresti Che ho un cuore deserto, dromedario Ma profondo e rosso, come Dari Nasdarovie Vodka Sour Stasera bevo finchè non ho gli occhi-nawa Ne ho bisogno, che è una giornata storta L'affitto, l'affetto, la fotta E tra tutta questa musica che esce fuori Il mio artista rap preferito è De Gregori E intanto mezza Winston se la fuma il vento C'è un polentino polentone in centro Ti aspetto in questo bar che sembra calmo Con due Moretti nello zaino Poi ti ho portata sul Naviglio Con in mano un bicchiere di sale E l'ho buttato in acqua come a dirti Vedi non ho niente però ti regalo il mare Qui sono tutti fatti, pallidi sul viso Si fanno montagne di righe, Joy Division Scappiamo via, ti porto a cena qui vicino Crudo, rucola, stracchino Vieni a vivere nella mia testa Sopra ad una duna gigantesca E lo vuoi sapere che ho scoperto Che di notte è freddo anche il deserto Ventiquattro Maggio, calamari Con le gole secche Kalahari Ventiquattro Maggio, calamari Con le gole secche Kalahari Bruciamo i reggiseni e le gonne Organizziamo un rave alle colonne Ventiquattro Maggio, calamari freschi Se abitassi qui capiresti Bruciamo i reggiseni e le gonne Organizziamo un rave alle colonne Ventiquattro Maggio, calamari freschi Se abitassi qui capiresti