Frases Soltas - Jonathan Silva

Sentado em frente de onde queria estar Tão perto que quase posso alcançar A luz até me chama para entrar Sinto a inquietação Em segunda mão Vontade de estar No teu lugar Medo que nasce de não aceitar Um amor que não tem medo de se enganar E uma sede de quem se quer dar Sinto a hesitação Em primeira mão Não se pode calar O que vem de dentro Não deixarei em vão as minhas rimas sem canção E cantarei página soltas Não deixarei em vão as minhas rimas sem canção E cantarei página soltas

Leve o guarda-chuva Que mais tarde vai chover E não esquece o casaquinho vai esfriar Quero ver o dia que eu morrer ou sumir O que cê vai fazer sem eu pra te lembrar? Se você não recolher toda essa tralha eu vou jogar no lixo ein Na volta a gente compra, tá? Desliga esse chuveiro Que o meu dinheiro Não nasceu em árvore não Tudo nessa casa sou eu Você faz nada Não sou sua empregada! Leve o guarda-chuva Que mais tarde vai chover E não esquece o casaquinho vai esfriar Quero ver o dia que eu morrer ou sumir O que cê vai fazer sem eu pra te lembrar? Fala direito comigo Eu não sou seus amiguinhos não Respeita a tua mãe Ah, eu quero ver o dia que eu sumir Como é que vocês vão se virar sem mim Ninguém me ajuda nessa casa O que cê vai fazer sem eu pra te lembrar? Mas você, você não é todo mundo E se ele pular? Você pula também Filhos todos iguais A gente cria, eles crescem e ficam assim Um bando de ingratos Quero ver o dia que eu morrer ou sumir O que cê vai fazer sem eu pra te lembrar? O que cê vai fazer sem eu pra te lembrar? O que cê vai fazer sem eu pra te salvar?

Junto ao moinho cantando Lavam roupa as lavadeiras Os patos brincam nadando Arrulham pombos nas eiras Os patos brincam nadando Arrulham pombos nas eiras As fontes da minha aldeia Murmuram, gemem em coro As águas que vão correndo Levam consigo o meu choro As águas que vão correndo Levam consigo o meu choro Às vezes contemplo o moinho Que além de velho não cai Formado no casalinho Que era do pai do meu pai Formado no casalinho Que era do pai do meu pai A luz que brilha no monte Que triste a vejo daqui A luz que brilha no monte Que triste a vejo daqui A luz humilde e pobre Do casalo onde nasci A luz humilde e pobre Do casalo onde nasci Não queiras ir para a cidade Deixa-te estar que estás bem Não queiras ir para a cidade Deixa-te estar que estás bem Não tens amor à herdade Onde morreu tua mãe Não tens amor à herdade Onde morreu tua mãe Moinho desmantelado Pelo tempo derruído Moinho desmantelado Pelo tempo derruído Tu representas a dor Deste meu peito dorido Tu representas a dor Deste meu peito dorido

Ainda toco e canto Pra te conquistar Ainda faço força Pra não me entregar Ainda espero a noite Pra te vigiar Esquecer as horas E acreditar Ainda invento histórias Pra te emocionar Ainda faço cena Pra te emocionar Ainda conto as horas Pra te ver passar Sei que ainda amo Esse teu olhar