Silêncio - Mário Loureiro, Lucilena Pereira & Heloíza Castello Branco

Deixa-me ficar a ver a chuva Enquanto tu não vens Porque nada me incomoda nem tão pouco Esse Silêncio que tu tens Deixa-me ficar a ver a chuva Enquanto tu não vens Porque nada me incomoda nem tão pouco Esse Silêncio que tu tens Que a noite chegue rápido Eu sei que preciso disso, pra seguir caminho Só à noite eu mudo o destino Visão divina, é tudo tão sozinho Esta solidão que eu acho ser necessária Viver no fio da navalha A alma pede mais, o corpo pede mais Numa divisão solitária E sem saber bem por onde vou, eu vou E sem saber bem por onde vou, eu vou Deixa-me ficar a ver a chuva Enquanto tu não vens Porque nada me incomoda nem tão pouco Esse Silêncio que tu tens Deixa-me ficar a ver a chuva Enquanto tu não vens Porque nada me incomoda nem tão pouco Esse Silêncio que tu tens O conforto desta ideia de sonho Muda os planos todos a que eu me proponho Eu so tenho que ir ou abrandar Mas na minha cabeça eu dou sorte ao azar E quando fico sozinha é que me distancio Do que sou e do que imagino Porque Sem saber bem por onde vou, eu vou Deixa-me ficar a ver a chuva Enquanto tu não vens Porque nada me incomoda nem tão pouco Esse Silêncio que tu tens Deixa-me ficar a ver a chuva Enquanto tu não vens Porque nada me incomoda nem tão pouco Esse Silêncio que tu tens

Fico em silêncio Jargões não me interessam Evitando as palavras Eu sossego minha alma Ouça a voz do meu coração Entre as vozes da multidão Me escute te chamar Me escute te chamar Fico em silêncio Se a cruz é a jornada Se é estreito o caminho Sou forasteiro e peregrino Fecho os olhos pra fazer o mundo se calar Tudo que quero é poder te escutar No silêncio No silêncio No silêncio de canções sem palavras Eu te mostro minha alma quebrada De joelhos dobrados Mesmo no silêncio Teu amor não se cala Fico em silêncio Escuto as respostas