Dás-me mil razões Para não gostar de ti Dizes-te desinteressante E que eu não estou em mim Mas quando eu te vejo Consigo ver alguém Que se calhar nunca viste Mas que eu conheço bem Deixa-te descobrir por mim Deixa-me contar-te o que eu vi Levo-te pela mão e no fim Vais ver que tens fogo em ti Sentas-te ao meu lado À espera que me cale contigo Nem deixas que a conversa Chegue perto do teu umbigo Mas quando eu te oiço Consigo ouvir alguém Que se calhar nunca ouviste Mas que eu percebo bem Deixa-te descobrir por mim Deixa-me contar-te o que eu vi Levo-te pela mão e no fim Vais ver que tens fogo em ti Deixa-te descobrir por mim Deixa-me contar-te o que eu vi Levo-te pela mão e no fim Vais ver que tens fogo em ti Tens medo de acender O fósforo, de arriscar É tarde, já está a arder É o que me está a queimar Deixa-te descobrir por mim Deixa-me contar-te o que eu vi Levo-te pela mão e no fim Vais ver que tens fogo em ti Deixa-te descobrir por mim Deixa-me contar-te o que eu vi Levo-te pela mão e no fim Vais ver que tens fogo em ti

Você é luz É raio estrela e luar Manhã de sol Meu iaiá, meu ioiô Você é sim E nunca meu não Quando tão louca Me beija na boca Me ama no chão Você é luz É raio estrela e luar Manhã de sol Meu iaiá, meu ioiô Você é sim E nunca meu não Quando tão louca Me beija na boca Me ama no chão Me suja de carmim Me põe na boca o mel Louca de amor Me chama de céu Uo-uo-uo Uo-uo-uo Uo-uo-uo Uo-uo-uo E quando sai de mim Leva meu coração Você é fogo Eu sou paixão Você é luz É raio estrela e luar Manhã de sol Meu iaiá, meu ioiô Você é sim E nunca meu não Quando tão louca Me beija na boca Me ama no chão Me suja de carmim Me põe na boca o mel Louca de amor Me chama de céu Uo-uo-uo Uo-uo-uo Uo-uo-uo Uo-uo-uo E quando sai de mim Leva meu coração Você é fogo Eu sou paixão Você é luz É raio estrela e luar Manhã de sol Meu iaiá, meu ioiô Você é sim E nunca meu não Quando tão louca Me beija na boca Me ama no chão Quando tão louca Me beija na boca Me ama no chão Quando tão louca Me beija na boca Me ama no chão

Por mais que venha a se cobrar Infelizmente não há onde encontrar Saída ou vida que possa valorizar Sofrida Não lida Diferente do que se há pra vangloriar Aqui no nosso andar De cima se diz que não terá Nada além do que submissão Por favor me diga então como será Plantar e esperar sem esperança Na acolhida Sem vida Sem poder ascender sem se julgar Maldita Não importa Mais que uma pedra em meio a imensidão Do mar a afundar Rezar não vai trazer de volta Eles ainda tem muito o que aprender O pecado não tem o mesmo peso que se deve ter É uma montanha quando se nasce bruxa Ele guia O caminho Que é bem mais longo que o seu respirar Que vem forte Não esperava Que essa ignorância fosse lhe ceifar Ela estava Elevada No que seria o seu maior altar E a lágrima Que rolava Em seu rosto não iria encontrar Sua queda Pois queimava E é até o final, não iria parar Choro e peço Eu imploro Que seu nome tenha mais peso que a... Que a sua vida Eu imploro Enquanto o chão não parar de queimar A sua vida Eu imploro Que seu nome tenha mais peso que a... Que a sua vida Eu imploro Enquanto o chão não para de queimar

Um dia eu cheguei a Achar que seria fácil escolher Entre tudo que eu descarto e Tudo que eu mantenho em mim Transparecer nunca foi cogitado E nunca quis entender o que me seria cobrado Por deixar morrer o que clamava Sempre por mais vida Foi jogado ao mar E o que me conquistava Causava feridas Nunca foi uma saída pr'eu ver O que precisava Ah, eu já sabia que um dia iria queimar Até morrer Como um arpão eu me lancei Na vida a desaparecer E já sem enxergar onde morreria À me afogar fui mais além Do que poderia aguentar a pressão Debaixo de um mar de agonia E então, o fim? Não pude saber As minhas mãos não sentia mais Uma voz me diz Que o final feliz Nunca vai chegar Quem sou eu pra cobrar o que eu não sei De uma vida que vai me dar O que eu não espero? Quem sou eu pra tentar dialogar Com o que ainda vem lá? Estou num deserto

Posso avistar O silêncio fala mais que o medo Posso lembrar Minha sombra contou seu segredo Vivo Sinto a dor Fujo Traz temor Me desfaço em milhões Não me encontro na multidão De passados criados Pra libertar Meus pesadelos Destrói e me eleva À um mundo que não é real Não posso descançar Corrói e degenera Me mostra o símbolo final Que já não é igual a sombra que apaguei Quero lembrar Como começou a agonia Não posso falar O clamor sem voz virou meu guia Só há dor Só há dor À um mundo que não é real Não posso descançar Corrói e degenera Me mostra o símbolo final Que já não é igual a sombra que apaguei

O que me fortalece O que me veste, ar Não é o que parece É bem mais Eu já te vi de longe Não demora a chegar O vento me parece ser o fim Eu sinto na minha pele Desfaz sem perceber Invade minha derme e me faz Faz voar O ar Faz voar Ele amadurece Me enlouquecer faz O mesmo não carece de ser alguém maior que eu Ele ouviu minha prece E veio me entregar O ar que me envelhece e me faz Faz voar O ar Faz voar E despencar Quem é que vai falar? Quem é que ousa dizer? Que quando o vento está a passar a vida vem buscar?

Há um brilho de faca Onde o amor vier E ninguém tem o mapa Da alma da mulher Ninguém sai com o coração sem sangrar Ao tentar revê-la Um ser maravilhoso Entre a serpente e a estrela Um grande amor do passado Se transforma em aversão E os dois lado a lado Corroem o coração Não existe saudade mais cortante Que a de um grande amor ausente Dura feito um diamante Corta a ilusão da gente Toco a vida pra frente Fingindo não sofrer Mas o peito dormente Espera um bem querer E sei que não será surpresa Se o futuro me trouxer O passado de volta No semblante de mulher O passado de volta No semblante de mulher E sei que não será surpresa Se o futuro me trouxer O passado de volta No semblante de mulher