Na embolada a rima é natural Pra levantar o astral Joguei pimenta e sal Pimenta e sal Joguei pimenta e sal Na grama do quintal Pra levantar o astral, meu amor Deixa eu sair do caos Subir alguns degraus Degrau após degrau, eu vou O vento entrou terral, vou pela marginal Deixa eu passar pra ver o sol se pôr Tá vindo um temporal, tô me sentindo mal Mas vou ficar legal, eu vou Joguei pimenta e sal Na grama do quintal Pra levantar o astral, meu amor Deixa eu sair do caos Subir alguns degraus Degrau após degrau, eu vou Eu vou subir, subir, subir até onde for Eu vou subir, subir, subir Até me lembrar quem eu sou Ouvi Raul, Tim Maia, Racional Respirei fundo e mergulhei num fundo musical Joguei estrume num instrumental Joguei um reggae na raiz, que é pra regar legal Na embolada a rima é natural É feito grito na arquibancada ou na geral Quando a torcida faz um carnaval Lá no Fla-Flu ou no Ba-Vi ou no Grenal Na embolada desembolo, na balada eu desenrolo De vigário, ao Cantagalo, da Rocinha a Bombaim Eu vou assim até onde for Pode ser que o bicho pegue, tantas vezes já pegou Afroreggae, Pensador, pode crer, pode ser Pode ser que o bicho pegue na maceta do tambor E faça um breque Que eu me lembro desde os tempos de moleque quando todo esse barulho começou Tô aqui, tô aqui, tô aqui, "tamo junto", subindo aonde for preciso Sei bem onde eu piso Eu sei que você sabe, se eu não sei, eu improviso Eu vou subir, subir, subir até onde for (deixa eu sair do caos) Eu vou subir, subir, subir até me lembrar quem eu sou Eu vou seguir, seguir, seguir até onde for (degrau após degrau), eu vou Eu vou seguir, seguir, seguir até me perder por aí Não sou que nem você Não sou nem penso em ser Isso que você pensa que eu sou Nem tudo aquilo é seu Nem o que você vendeu Nem o que você comprou Nem tudo tem um porquê Nem tudo é tão real Mas pode ser um sinal, e se for Eu vou subir, subir, subir até onde for (degrau após degrau) Eu vou subir, subir, subir até me lembrar quem eu sou Eu vou seguir, seguir, seguir até onde for, eu vou Eu vou seguir, seguir, seguir até me perder por aí Pimenta e sal Na embolada a rima é natural Pimenta e sal Pra levantar o astral Na embolada a rima é natural Pra levantar o astral Joguei pimenta e sal Pimenta e sal Joguei pimenta e sal Na grama do quintal Pra levantar o astral, meu amor Deixa eu sair do caos Subir alguns degraus Degrau após degrau, eu vou O vento entrou terral, vou pela marginal Deixa eu passar pra ver o sol se pôr Tá vindo um temporal, tô me sentindo mal Mas vou ficar legal, eu vou Joguei pimenta e sal Na grama do quintal Pra levantar o astral, meu amor Deixa eu sair do caos Subir alguns degraus Degrau após degrau, eu vou Eu vou subir, subir, subir até onde for Eu vou subir, subir, subir Até me lembrar quem eu sou Ouvi Raul, Tim Maia, Racional Respirei fundo e mergulhei num fundo musical Joguei estrume num instrumental Joguei um reggae na raiz, que é pra regar legal Na embolada a rima é natural É feito grito na arquibancada ou na geral Quando a torcida faz um carnaval Lá no Fla-Flu ou no Ba-Vi ou no Grenal Na embolada desembolo, na balada eu desenrolo De vigário, ao Cantagalo, da Rocinha a Bombaim Eu vou assim até onde for Pode ser que o bicho pegue, tantas vezes já pegou Afroreggae, Pensador, pode crer, pode ser Pode ser que o bicho pegue na maceta do tambor E faça um breque Que eu me lembro desde os tempos de moleque quando todo esse barulho começou Tô aqui, tô aqui, tô aqui, "tamo junto", subindo aonde for preciso Sei bem onde eu piso Eu sei que você sabe, se eu não sei, eu improviso Eu vou subir, subir, subir até onde for (deixa eu sair do caos) Eu vou subir, subir, subir até me lembrar quem eu sou Eu vou seguir, seguir, seguir até onde for (degrau após degrau), eu vou Eu vou seguir, seguir, seguir até me perder por aí Não sou que nem você Não sou nem penso em ser Isso que você pensa que eu sou Nem tudo aquilo é seu Nem o que você vendeu Nem o que você comprou Nem tudo tem um porquê Nem tudo é tão real Mas pode ser um sinal, e se for Eu vou subir, subir, subir até onde for (degrau após degrau) Eu vou subir, subir, subir até me lembrar quem eu sou Eu vou seguir, seguir, seguir até onde for, eu vou Eu vou seguir, seguir, seguir até me perder por aí Pimenta e sal Na embolada a rima é natural Pimenta e sal Pra levantar o astral

Astronauta tá sentindo falta da terra? Que falta que essa terra te faz? A gente aqui embaixo continua em guerra Olhando aí pra Lua implorando por paz Então me diz, por que que você quer voltar? Você não tá feliz onde você está? Observando tudo a distância Vendo como a Terra é pequenininha Como é grande a nossa ignorância E como a nossa vida é mesquinha A gente aqui no bagaço, morrendo de cansaço De tanto lutar por algum espaço E você, com todo esse espaço na mão Querendo voltar aqui pro chão?! Ah não, meu irmão, qual é a tua? Que bicho te mordeu? Eu vou pro mundo da Lua Que é feito um motel Aonde os deuses e deusas Se abraçam e beijam no céu Ah não, meu irmão, qual é a tua? Que bicho te mordeu aí na Lua? Fica por aí que é o melhor que cê faz A vida por aqui tá difícil demais Aqui no mundo, o negócio tá feio Tá todo mundo feito cego em tiroteio Olhando pro alto, procurando a salvação Ou pelo menos uma orientação Você já tá perto de Deus, astronauta Então, me promete Que pergunta pra ele as respostas De todas as perguntas e me manda pela internet Eu vou pro mundo da Lua Que é feito um motel Aonde os deuses e deusas Se abraçam e beijam no céu É tanto progresso que eu pareço criança Essa vida de internauta me cansa Astronauta, cê volta e deixa dar uma volta na nave Passa a chave que eu tô de mudança Seja bem-vindo, faça o favor E toma conta do meu computador Porque eu tô de mala pronta, tô de partida E a passagem é só de ida Tô preparado pra decolagem, vou seguir viagem Vou me desconectar Porque eu já tô de saco cheio e não quero receber nenhum e-mail Com notícia dessa merda de lugar Eu vou pro mundo da Lua Que é feito um motel Aonde os deuses e deusas Se abraçam e beijam no céu Eu vou pra longe, onde não exista gravidade Pra me livrar do peso da responsabilidade De viver nesse planeta doente E ter que achar a cura da cabeça e do coração da gente Chega de loucura, chega de tortura Talvez aí no espaço eu ache alguma criatura inteligente Aqui tem muita gente, mas eu só encontro solidão Ódio, mentira, ambição Estrela por aí é o que não falta, astronauta A Terra é um planeta em extinção Eu vou pro mundo da Lua Que é feito um motel Aonde os deuses e deusas Se abraçam e beijam no céu Eu vou pro mundo da Lua Que é feito um motel Aonde os deuses e deusas Se abraçam e beijam (aonde) no céu... Gabriel

No meio dessa confusão Cê me deixou na mão Cê me tirou o chão Por quê? Me ajude a entender Em todo lugar que eu tô Em todo lugar que eu vou Eu penso em você Por quê? Eu quero entender E na razão, eu não posso mais pensar em te rever E meu coração não aguenta mais ficar E quer fazer uma ligação pra te pedir perdão E será que você ainda pensa um pouco em mim? E será que só eu que estou sofrendo assim? Não teve pena do fim E o nosso tempo acabou E a solidão eu mandei vir Porque pra mim não é mais Pra você, tanto faz E agora sou eu quem quer voltar atrás Eu fiz tudo errado e eu sei que doeu Mas no fim o coração venceu Porque pra mim não é mais Pra você, tanto faz E agora sou eu quem quer voltar atrás Eu fiz tudo errado e eu sei que doeu Mas no fim o coração venceu No meio dessa confusão Cê me deixou na mão Cê me tirou o chão Por quê? Me ajude a entender Em todo lugar que eu tô Em todo lugar que eu vou Eu penso em você Por quê? Eu quero entender E na razão, eu não posso mais pensar em te rever E meu coração não aguenta mais ficar E quer fazer uma ligação (Pra que?) pra te pedir perdão E será que você ainda pensa um pouco em mim? E será que só eu que estou sofrendo assim? Não teve pena do fim E o nosso tempo acabou E a solidão eu mandei vir Porque pra mim não é mais Pra você, tanto faz E agora sou eu quem quer voltar atrás Eu fiz tudo errado e eu sei que doeu Mas no fim o coração venceu Porque pra mim não é mais Pra você, tanto faz E agora sou eu quem quer voltar atrás Eu fiz tudo errado e eu sei que doeu Mas no fim o coração venceu Porque pra mim não é mais Pra você, tanto faz E agora sou eu... Eu fiz tudo errado e eu sei que doeu Mas no fim o coração venceu Porque pra mim não é mais Pra mim não é mais Pra você, tanto faz E agora sou eu quem quer voltar atrás

Fugiste à regra minha flor, minha rosa negra O meu amor no serviço de entrega Voz de tenor numa poesia cega Que eu te escrevi à espera do esfrega-esfrega Ai fugiste à regra Eu não te vou dar uma nega Mas tu sabes que quem me pega É uma derrota sem trégua Agora vens, pedes-me a mão E vais usá-la para partir meu coração Já esqueceste a canção Que eu te cantei na intensa luz da escuridão Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Eu dei-te o corpo deste a entender que era pouco Baixei o amor à espera de te agachar Voz de poeta prendeste este verso solto Que eu te escrevi à espera de tarraxar Ai eu dei-te o corpo Eu não te vou dar mais outro Mas tu sabes se eu estou rouco Mais valia estar morto Agora vens, pedes-me a mão E vais usá-la para partir meu coração Já esqueceste a poesia Que eu declamei na escuridão da luz do dia Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Ai, ai, ai, ai Agora vens, pedes-me a mão E vais usá-la para partir meu coração Já esqueceste a canção Que eu te cantei na intensa luz da escuridão Ai, ai, ai, ai

Jamais perca o seu equilíbrio Por mais forte que seja o vento da tempestade Busque no interior o abrigo De que valem os dreads? (De que valem?) Se as palavras são em vão O que lhe faz um rasta (filho de Jah) É a alma e o coração De que valem os dreads? (De que valem?) Se as palavras são em vão O que lhe faz um rasta (filho de Jah) É a alma e o coração Eu e eu buscando o ponto de equilíbrio (eu e eu) Entre nós e o eu dos irmãos Que andam no mesmo caminho (eu e eu) Eu e eu buscando o ponto de equilíbrio (eu e eu) Entre nós e o eu dos irmãos que tão mesmo caminho Tão mesmo caminho, mesmo caminho Ama todos os seus irmãos, é, como Sol a nos iluminar Sem nada pedir em troca, nem ao menos um olhar Uma árvore sem raiz não fica de pé (raíz, raiz) Do que adianta saber sua história se não buscas a fé? Oi, uma árvore sem raiz não fica de pé (raízes, raiz) Do que adianta saber sua história se não buscas a fé? Eu e eu buscando o ponto de equilíbrio Entre nós e o eu dos irmãos Que andam no mesmo caminho Eu e eu buscando o ponto de equilíbrio Entre nós e o eu dos irmãos Que andam no mesmo caminho Sinta a música, entre dentro dela Veja o que a música tem a lhe mostrar Sinta a música, entre dentro dela Veja o que a música tem a lhe mostrar, é Sinta a música, entre dentro dela Veja o que a música tem a lhe mostrar, (ó Jah Rastafari) Sinta a música, entre dentro dela (dela, dela, dela, dela, dela) Sinta a música, entre dentro dela (dela, dela, dela, dela, dela) Quando eu sinto a música entro dentro dela, eu vejo Jah, Jah

Jah Rastafari, senhor dos senhores, reis dos reis de todos os reis É um conquistador da tribo de Judá, jah rastafari A minha mãe, a minha mãe disse pra que eu não tivesse medo Que tendo medo eu iria ver o lado negro, o lado negro Do gueto, é! Jah (Jah-Jah) anda em rua de flores, sempre tentando aliviar nossas dores Olho a nuvem negra que esbanja as lágrimas da babilônia (babilônia é má) E nos deixa fome e a insônia Veja o rio negro de esgoto que passa ali Eu disse ao Senhor dessa água eu não bebo mais (não beberei) Pois dela eu já bebi Eu quero andar na rua mais tranqüila da Etiópia De deixar inveja aos hipócritas Jah Rastafará por nós Jah Rastafará, fará por nós Jah Rastafará, fará por nós Jah Rastafará, fará por nós Por que o dinheiro é o seu apelo E a escuridão seu selo? Não estarei sozinho Estarei com Jah, meus amigos, minha erva é meu vinho Sei que minha mãe estava certa, ter medo não é bom Mas a força de cantar é um dom É a arma de Davi que nos liberta, tá, tá, tá! Oh jah Jah Rastafará por nós Jah Rastafará, fará por nós (Eu sei, eu sei) Jah Rastafará, fará por nós Jah Rasta faria por eles, o que Jah já faz, Jah já faz por nós! Valeu Zumbi, o grito forte dos Palmares Valeu Zumbi, o grito forte dos Palmares Valeu Zumbi, o grito forte dos Palmares Valeu Zumbi, o grito forte dos Palmares

Melhor do que viver acorrentado: É saber o que fazer, É saber o que pensar, É saber o que dizer. A ovelha não deve se vingar do lobo, Pois o justo não anda no caminho dos tolos. Não adianta o oprimido virar opressor Inverter a sociedade não vai acabar com sua dor. Afinal somos todos irmãos, lá-lá-lá-lá-lá-lá. Eu e eu, uma só nação, nossa terra: África, mãe de toda criação. Nossa terra, nossa mãe: África, mãe de toda a geração.

Traz a bola, joga futebol E depois cair no mar que hoje tá mó sol Numa vibe positiva no maior astral Valeu! valeu! valeu! A rapaziada é prata da casa Se junta na praça para pegar estrada Taca mais fogo é sinal de fumaça Com a estrela iluminada Buscando o Ponto de Equilíbrio Harmonia no convívio Uma viagem Daqui para o infinito Eu sou da família ponto, oh Eu sou da família ponto, oh Eu sou da família ponto, oh Eu sou da família ponto, oh Nessa vibe que essa tarde emana Peixe na brasa, manga, mel e cana Um incenso para ficar bacana E é claro muita marijuana O mundo envelhece, mas a gente nunca Com a mente jovem quando tudo muda A paz a gente busca Continuamos na luta Buscando o Ponto de Equilíbrio Harmonia no convívio Uma viagem Daqui para o infinito Eu sou da família ponto, oh Eu sou da família ponto, oh Eu sou da família ponto, oh Eu sou da família ponto, oh

Com os olhos na tela Eu lembro como eu queria tá Com o sol na cabeça Me renovando num banho de mar Só quero uma vida simples Só quero uma vida assim Praia, peixe e cachoeira Tipo Martins de Sá, numa segunda-feira Nós não precisamos Provar nada pra ninguém (nada pra ninguém) Nos admiramos do jeito Que a gente vem (a gente vem) Nós podemos nos livrar de tudo (fala tu, Helinho) Nós podemos melhorar o mundo (sempre) Respirar o ar puro, outra vez Não precisamos provar nada pra ninguém (ninguém) Porque quando eu preciso Quantos deles vem? (Ninguém) Eles só acreditam no que olhos deles veem E nós só acreditamos em nós E mais ninguém Em terra de cego, quem tem um olho é rei Por isso, abri o terceiro olho E por milênios, eu reinei Em Martins, pensando em Bob Marley Martin Luther King me ensinaram ideais Que hoje levo pros meus iguais Paz Que a gente possa se reencontrar Mas Eu vou fugir pra reconectar E achar na fonte aonde a gente perdeu Aliviando nossas dores Traz o que realmente sou eu Inverteram nossos valores E eu vou fugir lá pra onde eu me curo Retiro e ar puro é tudo o que eu mais preciso Me ponho nas águas, flutuo Mergulho na alma e procuro o infinito Lá dentro, onde o olhar é mais limpo Todo momento é um presente, é divino É que eu já tô blindado de luz Eu me visto, eu sou grato Eu sou o próprio milagre, eu existo Menos é mais, eu quero ficar em paz Seguindo meus ideais Competição só nós traz separação Quando não é diversão Jah, Jah me leve pra onde eu me sinta leve E que eu me recarregue Um novo dia carregado de energia Curtindo música reggae Sou do povo de Jah e já fiz minha escolha Nem quero voltar atrás Peguei só o necessário, eu vou fugir da babilônia Já não aguentava mais Só quero uma vida simples Só quero quero uma vida assim Praia, peixe e cachoeira Tipo Martins de Sá, numa segunda-feira Nós não precisamos Provar nada pra ninguém Nos admiramos do jeito que a gente vem Nós podemos nos livrar de tudo Nós podemos melhorar o mundo Respirar o ar puro, outra vez