No Meio do Sol - Negroots

Eu sinto a tristeza desde menor Se instalando quando eu tava na pior Apagando os motivos pra eu querer tá vivo E me incentivando a ficar só Entendi que o tempo não para Pra dar tempo que eu me sinta melhor Se me perco no tempo sei que em algum momento A vida me cobra e não tem dó Os boletos não param mesmo se eu achar cringe Eles não tão nem aí pra minha idade Me acho velho demais pra fazer o que faço Mas sei que não fiz nem a metade É difícil manter a esperança quando se está No meio da tempestade O Naruto venceu, mas pra loiro de olho azul É mais fácil em qualquer cidade Eu sou inteligente, vagabundo tipo o Shikamaru Me esforçando mais estilo Rock Lee Me sinto uns 10 anos ou mais atrasado Não dá pra voltar no tempo, mas dá pra fazer meu filho sorrir Por mais que eu esconda, me sinto ancorado, perdido Como se eu estivesse no meio da tempestade Fodido, daquele jeito, enlouquecido Eu sinto a tristeza desde menor Se instalando quando eu tava na pior Apagando os motivos pra eu querer tá vivo E me incentivando a ficar só Entendi que o tempo não para Pra dar tempo que eu me sinta melhor Se me perco no tempo sei que em algum momento A vida me cobra e não tem dó Os boletos não param mesmo se eu achar cringe Eles não tão nem aí pra minha idade Me acho velho demais pra fazer o que faço Mas sei que não fiz nem a metade É difícil manter a esperança quando se está No meio da tempestade O Naruto venceu, mas pra loiro de olho azul É mais fácil em qualquer cidade Eu sou inteligente, vagabundo tipo o Shikamaru Me esforçando mais estilo Rock Lee Me sinto uns 10 anos ou mais atrasado Não dá pra voltar no tempo, mas dá pra fazer meu filho sorrir Acordei, pensando que eu só quero ir dormir sem me sentir tão só Já nem sei se isso é só comigo, mas me sinto cada vez pior Por mais que eu esconda já não é mais segredo Por mais que eu esconda já não é mais segredo Por mais que eu esconda já não é mais segredo Por mais que eu esconda, me sinto perdido, ancorado Como se eu estivesse afogando no meio da tempestade Por mais que eu esconda, me sinto perdido, ancorado Como se eu estivesse afogando no meio da tempestade

Casou Maria, com Zé casou Jogou o bouquet, solteirona Izabel pegou Izabel, no seu quarto, sozinha e distante da gente Chorando, desfolha um bouquet, Izabel Toda vez que uma amiga casava Comprava um vestido, se empoava pra ver Se arranjava também casamento Pois que era um tormento viver sem ninguém Mas o tempo passando esquecia De dar-lhe algum dia um noivo também E ela agora já sabe que a vida Tornou-a esquecida por tudo e por quem Izabel, diz num olhar esquisito Num sorriso aflito pra quê o bouquet, pra quê? E nervosa ela desce o decote E ajusta um saiote pra forma se ver E ajeita o cabelo pra frente Que a faz de repente rejuvenescer E ao sair, olha o quarto calado Onde fica um passado E pelo chão, um bouquet Acabou solidão de Izabel