Não Dá Mais Pra Segurar - Maria Bethânia

Um impostor O rei não é aquilo que ele nos mostrou Ele é um ser cruel nunca vi maior frieza Quando desejei ela me ouviu Eu não esperava isso Que surpresa Mas não me arrependo, me deu clareza Agora eu sei Que ele não é quem imaginei E ele diz que ameacei os seus desejos Isso não é real E eu sei que sozinha eu não vou ter forças Só nós podemos conseguir E aqui ninguém está disposto a perder Não dá mais pra não ver O rei não vai retroceder Mas eu já sei o que fazer Pra vencer Não dá mais pra não ver Saiba (é!) Que eu não sou a única com (é!) Raiva (é!) Que ouçam nossos passos tum, tum, tum, tum (é!) Não acho que ele está preparado O povo agora está revoltado E não, não dá mais pra conter (a-ham) O povo tem seu poder Basta crer (crer) Não dá mais pra não ver (não dá mais pra não ver) Não sei o que está por vir Mas nós jamais vamos desistir Ou ceder (ver) Não dá mais pra não ver (não dá mais pra não ver) Hoo-hoo-hoo-hoo-hoo Hoo-hah-hoo-hah-hoo-hah Hoo-hoo-hoo Ele não está esperando (hoo) O que estamos preparando (hoo) Minha força até desabrochou (hoo) Ah, ah, ah, ah! (Hoo-hoo) O que é certo sempre vence (hoo-hah) Devolva o que nos pertence (hoo-hah) A nossa força (hoo) Nos empodorou (hah) É! Os seus defeitos, não dá nem descrever Irá lutar pra não perder O poder ('der) Não dá mais pra não ver (não dá mais pra não ver) O bem que há nele se perdeu E o meu amor me corrompeu Sem saber (Ah) Não dá mais pra não Pra não, pra não, pra não ver Não dá mais pra não ver

Mó estilão de cara fechada É que um sorriso nós só dá pra quem merece O pique é de chefe, a essência é favelada Quando menos se espera na vida acontece E os invejosos querem me ver fudido E as mais linda quer me ver fudendo E o que acontece aqui fica no sigilo Ninguém estraga aquilo que não tá sabendo Você diz que não dá mais Mas sente falta do sexo que a gente faz Mas sente falta do sexo que a gente faz Que a gente faz Você diz que não dá mais Mas sente falta do sexo que a gente faz Mas sente falta do sexo que a gente faz Que a gente faz O jeito que ela me olha eu passo mal Quase que eu perco a minha pose de bandido mau Que eu não dou sorriso, esse é meu jeito e não vejo defeito Gosta que eu sou marrento, vem jogando a bunda Ai, ai, ai, ai, joga, joga, joga Ai, ai, ai, ai, joga, joga, joga Ai, ai, ai, ai, joga, joga, joga É que as mina ama e os recalcado chora Você diz que não dá mais Mas sente falta do sexo que a gente faz Mas sente falta do sexo que a gente faz Você diz que não dá mais Mas sente falta do sexo que a gente faz Mas sente falta do sexo que a gente faz Que a gente faz Você diz que não dá mais Mas sente falta do sexo que a gente faz Mas sente falta do sexo que a gente faz Que a gente faz

Negue seu amor, o seu carinho Diga que você já me esqueceu Pise machucando com jeitinho Esse coração que ainda é seu Diga que meu pranto é covardia Mas não esqueça Que você foi meu um dia Diga que já não me quer Negue que me pertenceu Que eu mostro a boca molhada Ainda marcada pelo beijo seu Negue seu amor, o seu carinho Diga que você já me esqueceu Pise machucando com jeitinho Esse coração que ainda é seu Diga que o meu pranto é covardia Mas não esqueça que você Foi meu um dia Diga que já não me quer Negue que me pertenceu Que eu mostro a boca molhada Ainda marcada pelo beijo seu Diga que já não me quer Negue que me pertenceu Que eu mostro a boca molhada E ainda marcada pelo beijo seu

O primeiro me chegou como quem vem do florista trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista Me contou suas viagens e as vamtagens que ela tinha Me mestrou o seu relógio, me chamava de raihna. Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração, mas não me negava nada e assustada eu disse não. O segundo me chegou como quem chega do bar trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar. Indagou o meu passado e cheiro minha comida, vasculhou minha gaveta, me chamava de perdida Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração, mas não me entregava nada e assustada eu disse não O terceiro me chego como quem chega do nada. Ele não me trouxe nada, também nada preguntou Não sei como ele se chama, mas entendo o que ele quer. Se deitou na minha cama e me chama de milher. Foi chegando sorrateiro e, antes que eu dissesse não, se instalou feito um posseiro dentro de meu coração.