Moleque Atrevido (feat. Jorge Aragão) [Ao Vivo] - Xande de Pilares

À toda minha família Sejam todos bem-vindos ao Quintal do TG Vidigal, Rio de Janeiro, Brasil Eu sempre fui assim mesmo Firmeza total e pureza no coração Eu sempre fui assim mesmo Parceiro fiel que não deixa na mão É o meu jeito de ser Falar com geral e ir a qualquer lugar É tão normal de me ver Tomando cerveja, calçando chinelo num bar Não dá pra evitar bate-papo informal Quando saio pra comprar um pão Falar de futebol e o que tá rolando de novo na televisão Favelado nato com muito orgulho Mostro no sorriso nosso clima de subúrbio Eu gosto de fritar e jogar uma pelada domingo de sol E fazer churrasquinho com a linha esticada Num poste passando cerol Canta partido alto, no morro e no asfalto Sem discriminação, porque Meu nome é favela É do povo, do gueto a minha raiz, becos e vielas Eu encanto e canto uma história feliz De humildade verdadeira, gente simples, de primeira Salve ela, meu nome qual é? Meu nome é favela (e o Vidigal) É do povo, do gueto a minha raiz, becos e vielas Eu encanto e canto uma história feliz De humildade verdadeira, gente simples, de primeira Só gente de primeira no Quintal do TG Só minha família Só os ídolos, só os ídolos Tomei a liberdade, hein Quem foi que falou que eu não sou um moleque atrevido? Ganhei minha fama de bamba no samba de roda Fico feliz em saber o que fiz pela música, faça o favor Respeite quem pôde chegar onde o Jorge chegou Também somos linha de frente de toda essa história Nós somos do tempo do samba sem grana, sem glória Não se discute talento, mas seu argumento, me faça o favor Respeite quem pôde chegar onde o vovô chegou E a gente chegou muito bem Sem desmerecer a ninguém Enfrentando no peito certo preconceito E muito desdém, Aragão Hoje em dia é fácil dizer (é!) Essa música é a nossa raiz Tá chovendo de gente Que fala de samba e nem sabe, nem sabe (vamo!) Por isso vê lá onde pisa Respeite a camisa que a gente suou Respeite quem pôde chegar Onde o vovô chegou (e o vovô chegou) E quando chegar no terreiro Procure primeiro saber quem eu sou Respeite quem pôde chegar Onde o Jorge chegou (ê-ô) Por isso vê lá onde pisa Respeite a camisa que a gente suou Respeite quem pôde chegar Onde a gente chegou E quando chegar no terreiro Procure primeiro saber quem eu sou Respeite quem pôde chegar... Mestre Aragão, tomei a liberdade Por favor! Por isso vê lá onde pisa Respeite a camisa que a gente suou Respeite quem pôde chegar Onde a gente chegou (é TG) E quando chegar no Vidiga Procure primeiro saber quem eu sou Respeite quem pôde chegar Onde a gente chegou (respeite, respeite) Senhoras e senhores O mestre Aragão está na área No Quintal do TG, família! Muito obrigado pelo convite, meu fio' Muito obrigado!

Quem foi que falou Que eu não sou um moleque atrevido Ganhei minha fama de bamba No samba de roda Fico feliz em saber O que fiz pela música, faça o favor Respeite quem pode chegar Onde a gente chegou Também somos linha de frente De toda essa história Nós somos do tempo do samba Sem grana, sem glória Não se discute talento Mas seu argumento, me faça o favor Respeite quem pode chegar Onde a gente chegou E a gente chegou muito bem Sem a desmerecer a ninguém Enfrentando no peito um certo preconceito E muito desdém Hoje em dia é fácil dizer Que essa música é nossa raiz Tá chovendo de gente Que fala de samba e não sabe o que diz Por isso vê lá onde pisa Respeite a camisa que a gente suou Respeite quem pode chegar onde a gente chegou E quando pisar no terreiro Procure primeiro saber quem eu sou Respeite quem pode chegar onde a gente chegou Quem foi que falou Que eu não sou um moleque atrevido Ganhei minha fama de bamba No samba de roda Fico feliz em saber O que fiz pela música, faça o favor Respeite quem pode chegar Onde a gente chegou Também somos linha de frente De toda essa história Nós somos do tempo do samba Sem grana, sem glória Não se discute talento Mas seu argumento, me faça o favor Respeite quem pode chegar Onde a gente chegou E a gente chegou muito bem Sem a desmerecer a ninguém Enfrentando no peito um certo preconceito E muito desdém Hoje em dia é fácil dizer Que essa música é nossa raiz Tá chovendo de gente Que fala de samba e não sabe o que diz Por isso vê lá onde pisa Respeite a camisa que a gente suou Respeite quem pode chegar onde a gente chegou E quando pisar no terreiro Procure primeiro saber quem eu sou Respeite quem pode chegar onde a gente chegou Respeite quem pode chegar onde a gente chegou Respeite quem pode chegar onde a gente chegou

Podemos sorrir, nada mais nos impede Não dá pra fugir dessa coisa de pele Sentida por nós, desatando os nós Sabemos agora, nem tudo que é bom vem de fora É a nossa canção pelas ruas e bares, que Nos traz a razão, relembrando Palmares Foi bom insistir, compor e ouvir Resiste quem pode à força dos nossos pagodes E o samba se faz, prisioneiro pacato dos nossos tantãs E um banjo liberta da garganta do povo as suas emoções Alimentando muito mais a cabeça de um compositor Eterno reduto de paz, nascente das várias feições do amor Arte popular do nosso chão É o povo que produz o show e assina a direção Arte popular do nosso chão É o povo que produz o show e assina a direção Podemos sorrir, nada mais nos impede Não dá pra fugir dessa coisa de pele Sentida por nós, desatando os nós Sabemos agora, nem tudo que é bom vem de fora É a nossa canção pelas ruas e bares que Nos traz a razão, relembrando Palmares Foi bom insistir, compor e ouvir Resiste quem pode à força dos nossos pagodes E um samba se faz, prisioneiro pacato dos nossos tantãs E um banjo liberta da garganta do povo as suas emoções Alimentando muito mais a cabeça de um compositor Eterno reduto de paz, nascente das várias feições do amor Arte popular do nosso chão É o povo que produz o show e assina a direção Arte popular do nosso chão É o povo que produz o show e assina a direção Arte popular do nosso chão É o povo que produz o show e assina a direção Arte popular do nosso chão É o povo que produz o show e assina a direção...

Hoje acordei na intenção de Cláudio Camunguelo Fosse Bangu velho Oeste, haveria duelo Lenço, colete, chapéu, calça Jeans Sangue nos olhos irado Nem percebi muito perto dali Moacyr entrincheirado Logo em seguida um pipoco na rua ecoou POW, PÁ, PÁ, PÁ, RRATATÁ POW, PÁ, PÁ, PÁ, RRATATÁ POW, PÁ, PÁ, PÁ, RRATÁ-Intensa troca de versos pra lá e pra cá. II De repente. Do fundo do Saloon um papo reto Quem tá lá fora é o Xerife McCoy Diguineto Logo ordenando, "Major" não dê mais um passo Joguem as BIC's no chão senão Beto sem Braço vai algemá-los E trancafiá-los eu vou mas. Moa de boa sacou primeiro e disparou verso que voa Foi de raspão mas acertou, só que Moa de boa sacou primeiro e disparou verso que voa Foi de raspão mas acertou, III Zeca saltou feito atleta e esquentou mais o clima (ainda) Só que Geraldo Babão trouxe Deni de Lima Eu certo da minha derrota com Zeca moleque veloz num duelo Lembrei da flauta e da falta que faz Camunguelo e. Moa de boa sacou DE NOVO E disparou verso que voa Foi de raspão mas acertou, só que. Moa de boa sacou DE NOVO E disparou verso que voa Foi de raspão mas acertou POW, PÁ, PÁ, PÁ, RRATATÁ POW, PÁ, PÁ, PÁ, RRATATÁ POW, PÁ, PÁ, PÁ, RRATA-Intensa troca de versos pra lá e pra cá...