Silêncio, morreu um poeta no morro Num velho barraco sem forro Tem cheiro de choro no ar Mas choro que tem bandolim e viola Pois ele falou lá na escola Que o samba não pode parar Por isso meu povo no seu desalento Começa a cantar samba lento Que é o jeito da gente rezar E dizer que a dor doeu Que o poeta adormeceu Como um pássaro cantor Quando vem, o entardecer Acho que nem é morrer Silêncio mais um cavaquinho vadio Ficou sem acordes, vazio Deixado no canto de um bar Maz dizem poeta que morre é semente De samba que vem derepente E nasce se a gente cantar E dizer que a dor doeu Que o poeta adormeceu Como um pássaro cantor Quando vem, o entardecer Acho que nem é morrer Acho que nem é morrer Acho que nem é morrer Acho que nem é morrer Acho que nem é morrer Acho que nem é morrer...

Toda vez que nos olhamos Eu sintonizo ideias positivas pra você Tentar somar, te convencer a acreditar em si Tudo que desejo é que fiquemos juntos Na eternidade, sinceridade, esse é o meu mundo Lá no fundo eu te quero aqui, mas não penso nisto e com isto invisto em ti Meu coração tá, na solidão não Se você vem eu estou inteira Ao teu lado eu me sinto, a mais bela Menina de angola, mulher verdadeira Porque você é o meu príncipe negro Parceiro, guerreiro, eu entendo e espero o tempo que for, e se for pra te ver conquistar seu lugar, vou estar feliz, mas Dói estar aqui sem você, mas acredito no teu dom Eu to contigo, eu pago pra ver, o teu sorriso é tão bom Dói estar aqui sem você, mas acredito no teu dom Eu to contigo, pra fortalecer, o teu sorriso, é tão bom O nosso amor é muito mais que prefácio É um edifício, é dor, é sacrifício no difícil e no fácil Meu oficio é foco, é vicio coloco em primeiro lugar do bloco e noutro bloco te dou um palácio E lá! Viveremos do vivo Correremos escreveremos nosso livro, Nossa historia sem pensar em distancias, Dormiremos e supriremos todas as ânsias Dos meses em que morei fora, As vezes que pensei em ti... Então chorei agora e o que ganhei por ora está aqui (você!) Nunca falei, mas não deixei de te amar senhora Essa carta é um pedaço da minha alma, tenha calma quando eu voltar nada será a esmo A coloque em tia palma Feche os olhos pois também farei o mesmo Dói estar aqui sem você, mas acredito no teu dom Eu to contigo, eu pago pra ver, o teu sorriso é tão bom Dói estar aqui sem você, mas acredito no teu dom Eu to contigo, pra fortalecer, o teu sorriso, é tão bom

Já tô anestesiada Não tô entendendo nada Tô retada, é treta braba Ei moleque, pera ê Sem querer desafiar Me jogo Nasci pronta tá, quero vê você guentar, não tivemo escolha hã Esse asfalto quente sobre os pés Esse sol ardente queimando a esperança Deu a vida por uma criança Mas tudo queima, ela não sabe a força que ela tem Mas se quer amor, vai encontrar (É complicado garantir, vai) Comida na mesa não vai faltar, Xícara de café pra visita que vai chegar Mas tudo queima, ela não sabe a força que ela tem Uma mulher, sem querer Sem saber, sem condição Mas pra quê saber? se tudo que se tem é o coração, veja bem Liberdade não se vende em banca de revista Expressão que não se compra é conquista A palavra é tudo quando não se tem mais nada Veja bem, ela não sabe a força que ela tem O que que ces qué? Tá ligado qual é vei Sai logo do pé e Deixa nóis vive em paz pô Oriunda do gueto Eu vou pro mundão Sem tempo pro medo Com os pés no chão Mira mais erra tá bom Tamo no corre né não? vai Cada um na sua função, mas Se tem respeito firmão, se qué derrubar vem tenta Tô aqui pode pá, tá certo humildade é base Salve pras mina chave, rasos se vão passagem Nada de novo escolhe, quem cê quer ser? se move É genuíno, lapide teus sentidos Firmeza quem faz tipo Yzalú original vou indo! Uma mulher, sem querer, sem saber, sem condição Mas pra quê saber? se tudo que se tem é o coração veja, bem Ela não sabe a força que ela tem