História De Verão - Bruno Rosa & Ícaro e Gilmar

Pode ir? Foi um amor de verão Mas como foi amor Saudade da sua pele salgada Deitada juntinha, me passando calor Como eu me lembro do seu beijo Do seu sorriso e do seu olhar Daquela noite se amando sob as estrelas Escutanto o barullhinho do mar Hoje em dia, só as ondas que me entendem Por você, foram amadas como eu fui também Foi um amor de verão Mas como foi amor Saudade da sua pele salgada Deitada juntinha, me passando calor Em outra vida, meu bem O mar vai conspirar ao nosso favor Em outro verão, meu bem Vai voltar, o nosso amor Foi um amor de verão Vi escapando pelas minhas minha mãos Foi um amor de verão Mas como foi amor

Podemos ser amigos, simplesmente Coisas do amor nunca mais Amores do passado, no presente Repetem velhos temas tão banais Ressentimentos passam como o vento São coisas de momento São chuvas de verão Trazer uma aflição dentro do peito É dar vida a um defeito Que se extingue com a razão Estranha no meu peito Estranha na minha alma Agora eu tenho calma Não te desejo mais Podemos ser amigos, simplesmente Amigos, simplesmente, nada mais Podemos ser amigos, simplesmente Coisas do amor nunca mais Amores do passado, no presente Repetem velhos temas tão banais Ressentimentos passam como o vento São coisas do momento São chuvas de verão Trazer uma aflição dentro do peito É dar vida a um defeito Que se extingue com a razão

Não quero dormir, meu bem Mas disso você já sabe Dia sol e areia quente De noite eu vivo a cidade Procuro em você Uma poesia, me hipnotiza Somos só mais um clichê Só falta você ver Que eu vi (que eu vi) Que eu vi de longe Divina miopia Pois, se chegar perto demais tudo perde a magia Mas você nem me notou Tão bonita essa dor Que excita o meu coração Penso em você, bebo dessa ilusão Deixa vir chuva de verão Não, não vá embora não Noite escura Deixa imaginar Não contente, aguardente é o que faz chover Camará Vou te convencer Minha cidade encanta, oh Canto a canto, a rua chama E ela não se cansa Essa paixão de esquina é paixão diluída Pois, se chegar perto demais acaba a fantasia Mas você nem me notou Tão bonita essa dor Que excita o meu coração Penso em você, bebo dessa ilusão Deixa vir chuva de verão Não, não vai embora não

Aumba Aumba Aumba Aumba Aumba Aumba Aumba Moro Numa ilha com sabor a sal Paraíso em tom de postal Pararumpê Pararumpê Moro No Atlântico perdido e brutal Paraíso com sabor a sal Pararumpê Pararumpê E quando chegar a tempestade Para no vento me levar Parto nos braços da saudade Se eu partir vou naufragar Moro Na encosta de um negro vulcão Entre a chuva e o som do trovão Pararumpê Pararumpê Moro No Atlântico perdido e brutal Numa ilha com sabor a sal Pararumpê Pararumpê E quando chegar a tempestade Para no vento me levar Parto nos braços da saudade Se eu partir vou naufragar Pois é na ilha que quero estar Pois é na ilha que quero estar E é na ilha que vou ficar

Não caias Não caias Do alto do pedestal Não saias Não saias A vida não te corre mal Hum hum, o alto do pedestal Hum hum, o salto é brutal Hum hum, o alto do pedestal E o homem fugiu O pássaro voou Ela sorriu Ninguém olhou Não caias Não caias Do alto do pedestal Não saias Não saias A vida não te corre mal Hum hum, o alto do pedestal Hum hum, o salto é mortal Hum hum, o alto do pedestal E o homem fugiu O pássaro voou Ela despiu Ninguém calou Do alto do pedestal Do alto do pedestal Do alto do pedestal Do alto do pedestal

No mar, no mar, no mar eu perco a razão No mar perco-me no silêncio No mar perco o coração No mar, no mar, no mar eu perco a razão No mar perco-me no silêncio No mar perco o coração Na pedra escura Na maresia Bandos de aves em cacofonia Encheu a pipa Deu p'ró festim No final sobrou para mim No mar, no mar, no mar eu perco a razão No mar perco-me no silêncio No mar perco o coração No mar, no mar, no mar eu perco a razão No mar perco-me no silêncio No mar perco o coração E quando o vento soprar Fechar a porta para ficar E quando o vento soprar Fechar a porta para sonhar E quando o vento soprar Fechar a porta para falar E quando o vento soprar Fechar a porta p'ra imaginar No mar, no mar, no mar eu perco a razão No mar perco-me no silêncio No mar perco o coração No mar, no mar, no mar eu perco a razão No mar perco-me no silêncio No mar perco o coração No mar, no mar, no mar eu perco a razão No mar perco-me no silêncio No mar perco o coração No mar, no mar, no mar eu perco a razão No mar perco-me no silêncio No mar perco o coração