Festa da Bota - US Agroboy & Ana Castela

Numa festa de peão certo dia eu cheguei Da mesa de inscrição eu me aproximei E disse pra comissão quero mostrar meu valor Disse uma moça no momento Num rodeio de talento não se aceita amador Com muita educação eu dei a minha resposta Se aqui só tem campeão, vou fazer minha proposta Você escolherá o touro que me fará derrotado Mas, se acaso, eu não cair Dos prêmios que conseguir quero um beijo apaixonado Com ajuda da comissão o touro foi escolhido Foi momento de atenção, não se ouvia um ruído A moça disse sorrindo: Vai ser dada a partida Pode despedir do mundo Será o último segundo que você terá na vida Deixei o touro no chão na poeira da arena Com aplausos da multidão dei um beijo na morena Ninguém traz a competência estampada em sua testa Ganhei aquele troféu Saí do banco dos réus para ser o rei da festa Ganhei aquele troféu Saí do banco dos réus para ser o rei da festa

É na sola da bota É na palma da mão É na sola da bota É na palma da mão Bote um sorriso na cara E mande embora a solidão É na sola da bota É na palma da mão É na sola da bota É na palma da mão Bote um sorriso na cara E mande embora a solidão Solte o grito da garganta iiihhhuuu É na palma da mão E no compasso dessa dança Batendo a bota no chão Solte o grito da garganta iiihhhuuu É na palma da mão E no compasso dessa dança Batendo a bota no chão É na sola da bota É na palma da mão É na sola da bota É na palma da mão Bote um sorriso na cara E mande embora a solidão É na sola da bota É na palma da mão É na sola da bota É na palma da mão Bote um sorriso na cara E mande embora a solidão É na sola da bota É na palma da mão É na sola da bota É na palma da mão Bote um sorriso na cara E mande embora a solidão Solte o grito da garganta iiihhhuuu É na palma da mão E no compasso dessa dança Batendo a bota no chão Solte o grito da garganta iiihhhuuu É na palma da mão E no compasso dessa dança Batendo a bota no chão É na sola da bota É na palma da mão É na sola da bota É na palma da mão Bote um sorriso na cara E mande embora a solidão É na sola da bota É na palma da mão É na sola da bota É na palma da mão Bote um sorriso na cara E mande embora a solidão É na sola da bota É na palma da mão É na sola da bota É na palma da mão Bote um sorriso na cara E mande embora a solidão

Eu acho que ele tem que ser criança E ao mesmo tempo, desenvolver o que ele gosta A gente vem tentando assim mostrar um caminho, né Aquele pouquinho que eu acredito Mas eu sei que ele vai sem bem melhor do que eu Aí Jotinha (fala, Gabriel) Às vezes, eu acho que seu pai e meu avô Tão fazendo uma dupla lá no céu Eu sei disso, eu sei disso! Saudade hoje tá foda pra caralho Sua pele enrugada, cabelo grisalho E quando a gente cantava o dia inteiro Me ensinou todo repertório do Tião Carreiro Quando o senhor me deu o primeiro cavalo Whisky era o nome do brabo Depois da cavalgada já tinha rodeio E a gente rodou o Brasil inteiro Lembro dos 'causo, das moda', conselho, as prosa' A primeira viola que o senhor me deu E os rodeio', os palco', você do meu lado E o primeiro verso que a gente escreveu Vô, se o destino te encheu de pancada O senhor aguentou de joelho Só que nunca largou a enxada Pra levar pra casa o nosso sustento Se hoje eu tô suave, meu som bate nos grave' É que o senhor me preparou pra esse momento É a fusão do índio, o Gabriel Vittor E o menino do rodeio, J Lennon ('vambora!) Oh meu velho, uoh-oh Eu sei que tá mais vivo do que nunca aí em cima Tô sabendo (tô sabendo), uoh-oh Que os anjo' que tocava harpa Tá tocando viola caipira Oh meu velho, uoh-oh Fiquei sabendo, tá rolando festa aí no céu Imagino, uoh-oh O J Cristo aí de branco usando um chapéu É o sonho, companheiro Vamo em busca dele, véio'! Lembro dos causo', das moda', conselho, as prosa A primeira viola que o senhor me deu E os rodeio', os palco', você do meu lado E o primeiro verso que a gente escreveu Se o destino te encheu de pancada O senhor aguentou de joelho Só que nunca largou a enxada Pra levar pra casa o nosso sustento Se hoje eu tô suave, meu so, bate nos grave' É que o senhor me preparou pra esse momento Tem a fusão do índio, o Gabriel Vittor E o menino do rodeio, J Lennon (é nóis, carái!) Oh meu velho, uoh-oh Eu sei que tá mais vivo do que nunca aí em cima Tô sabendo, uoh-oh Que os anjo' que tocava harpa Tá tocando viola caipira Oh meu velho, uoh-oh Fiquei sabendo, tá rolando festa aí no céu Imagino, uoh-oh O J Cristo aí... Oh meu velho, uoh-oh Eu sei que tá mais vivo do que nunca aí em cima Tô sabendo (tô sabendo), uoh-oh Que os anjo' que tocava harpa Tá tocando viola caipira Oh meu velho, uoh-oh Fiquei sabendo, tá rolando festa aí no céu Imagino, uoh-oh O J Cristo aí de branco usando um chapéu Essa é uma homenagem Ao meu avô: José Ferreira de Freitas E ao meu pai: Jamil Antônio Cortes Pra sempre!