Do Sol & Linda Divindade - Udiyana Bandha

Sem tinta, sem jogo Sem dor, sem retorno Entre dias ruins E semanas piores Em uma vida lixo De luxos tão fúteis Tentativas falhas Descarto essa folha Lapido diamantes Versos cravejados Esculpindo uma joia De brilho eterno Registro instantes Áudio fotográfico Um romance clássico Em tempos modernos Textos depressivos Dentro de um caderno Um menino sentindo Saudade paterna Devaneios de um humano Que está solitário Eu divago entre vãos Entre idas, e mares Entre tsunamis E olhos de tornado Eu brinco com fogo Envio meteoros Sou uma divindade Brincando de padre Faço terem fé Pra que a fé seja paga E sua crença apagada Vendendo esperança Já que o valor da justiça É gigante Já que a injustiça É o poder sem controle Enquanto a mídia Manipula o povo Eu vejo a lei Oprimindo inocentes Que acabam aceitando O fundo do poço Eu tento pensar Que tudo isso eu posso Eu aumento apostas Pra pensarem em blefe Eu autografo cheques Ponho reis em xeques Pra que entre si matem-se E declarem guerra Pra que encontrem a paz E as crianças não chorem Pais não percam filhos E humanos não pequem Por planos em prática E panos na moda Elabore uma grife Grife hieróglifos Seja um filósofo De crença mórbida Que a aranha morda E um mutante se torne Então sinta-se único Como já somos E como não somam Então eu subtraio