Coração de porcelana (Ao vivo) - Alcione

Eu não consigo acreditar Do que você é capaz Me diz: "Confia em mim Eu não vou mais te enganar Eu nunca quis fazer você carregar Todo esse ódio dentro do seu coração" E eu que sempre acreditei Nas palavras que você usou Me diz que é o seu jeito E ainda pode mudar E nunca fez por mal Nem pra me magoar Mas mesmo assim entende e sabe que errou Mentiras nunca podem apagar Nem mudam a gente de lugar O derrotado e o vencedor Quem já partiu e quem ficou E que não cansa de esperar você Esperar você! Dizer que nunca mais é muito tempo Como consegue esquecer assim? Mudar o tom e vira a página Como se fosse fácil Se desligar de tudo Como fazem os robôs Desconectar do mundo Com seu coração de plástico E não estamos ficando mais jovens Na verdade é um caminho sem retorno Quando se passa dos trinta Ninguém quer ficar só Mesmo que diga o contrário Só para impressionar Seus amigos na mesa do bar E eu que sempre acreditei Nas palavras que você usou Me diz que é o seu jeito E ainda pode mudar Que nunca fez por mal Nem pra me magoar Mas mesmo assim entende e sabe que errou Mentiras nunca podem apagar Nem mudam a gente de lugar O derrotado e o vencedor Quem já partiu e quem ficou E quem ficou! E quem ficou! Dizer que nunca mais é muito tempo Como consegue esquecer assim? Mudar o tom e vira a página Como se fosse fácil Se desligar de tudo Como fazem os robôs Desconectar do mundo Com seu coração de plástico Estou vivendo o que eu não quero viver Todo dia eu procuro você Com seu coração de plástico Estou vivendo o que eu não quero viver

Eu acredito é na rapaziada Que segue em frente e segura o rojão, é Eu ponho fé é na fé da moçada, rá Que não foge da fera e enfrenta o leão Eu vou à luta com essa juventude Que não corre da raia a troco de nada Eu vou no bloco dessa mocidade Que não tá na saudade e constrói A manhã desejada Aquele que sabe que é mesmo o coro da gente E segura a batidada da vida o ano inteiro Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser Brasileiro Aquele que sai da batalha Entra no botequim e desce uma cerva gelada E agita na mesa uma batucada Aquele que manda um pagode E sacode a poeira suada da luta E faz a brincadeira pois o resto é besteira E nós estamos por aí Acredito é na rapaziada Que segue em frente e segura o rojão, é Eu ponho fé é na fé da moçada Que não foge da fera e enfrenta o leão Eu vou à luta com essa juventude Que não corre da raia a troco de nada Eu vou no bloco dessa mocidade Que não tá na saudade e constrói A manhã desejada Aquele que sabe que é mesmo o coro da gente E segura a batidada da vida o ano inteiro Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro Que apesar dos pesares ainda se orgulha de ser Brasileiro Aquele que sai da batalha Entra no botequim e desce uma cerva gelada E agita na mesa logo uma batucada Aquele que manda um pagode Sacode a poeira suada da luta E faz a brincadeira pois o resto é besteira E nós estamos por aí Acredito é na rapaziada