Acorda, hoje preciso de uma razão Agora o destino está nas minhas mãos Eu senti que este era o fim Eu cheguei ao limite de mim Palavras fora do tempo estou em contramão Fujo e corro, canto, grito para te afastar Vou sempre a tempo de escolher e de recomeçar Agora, agora A mente mente e o que sente tenta perceber Que a vida passa e o nosso tempo passa a correr Acorda, acorda Paro, faço de mim o meu próprio herói (herói, herói) Reparo, sou casa em mim e sei o que me mói (mói) Eu caí (caí), pensei (pensei) que era o fim Levantei (levantei), ergui-me (ergui-me) e olhei p'ra mim Escrevo, rescrevo, sigo sem medo de errar (oh) Fujo e corro, canto, grito para te afastar Vou sempre a tempo de escolher e de recomeçar (Agora) Agora, agora A mente mente e o que sente tenta perceber Que a vida passa e o nosso tempo passa a correr (Acorda) Acorda, acorda (Oh) Eu só queria parar de correr Respirar outra vez Trazer-me de volta (de volta) (Oh) E com o tempo eu sei que vou chegar Fujo e corro, canto, grito para te afastar Vou sempre a tempo de escolher e de recomeçar Agora, agora (acorda) Fujo e corro, canto, grito para te afastar Vou sempre a tempo de escolher e de recomeçar (Agora) Agora, (acorda) agora (Uh) A mente mente e o que sente tenta perceber Que a vida passa e o nosso tempo passa a correr (acorda) (Acorda) Acorda, (acorda) acorda

Moda de viola De um cego infeliz Podre na raiz, ah Vive sem futuro Num lugar escuro E o diabo diz: Ah Disso eu me encarrego Moda de viola Não dá luz a cego, ah-ha Disso eu me encarrego Moda de viola Não dá luz a cego, ah-ha Moda de viola De um cego infeliz Podre na raiz, ah Vive sem futuro Num lugar escuro E o diabo diz: Ah Disso eu me encarrego Moda de viola Não dá luz a cego, ah-ha Disso eu me encarrego Moda de viola Não dá luz a cego, ah-ha

O Chefe da Folia Pelo telefone manda me avisar Que com alegria Não se questione para se brincar Ai, ai, ai É deixar mágoas pra trás, ó rapaz Ai, ai, ai Fica triste se és capaz e verás Tomara que tu apanhe Pra não tornar fazer isso Tirar amores dos outros Depois fazer teu feitiço Ai, se a rolinha, Sinhô, Sinhô Se embaraçou, Sinhô, Sinhô É que a avezinha, Sinhô, Sinhô Nunca sambou, Sinhô, Sinhô Porque este samba, Sinhô, Sinhô De arrepiar, Sinhô, Sinhô Põe perna bamba, Sinhô, Sinhô Mas faz gozar, Sinhô, Sinhô O "Peru" me disse Se o "Morcego" visse Não fazer tolice Que eu então saísse Dessa esquisitice De disse-não-disse Ah! Ah! Ah! Aí está o canto ideal, triunfal Ai, ai, ai Viva o nosso Carnaval sem rival Se quem tira o amor dos outros Por Deus fosse castigado O mundo estava vazio E o inferno habitado Queres ou não, Sinhô, Sinhô Vir pro cordão, Sinhô, Sinhô É ser folião, Sinhô, Sinhô De coração, Sinhô, Sinhô Porque este samba, Sinhô, Sinhô De arrepiar, Sinhô, Sinhô Põe perna bamba, Sinhô, Sinhô Mas faz gozar, Sinhô, Sinhô Quem for bom de gosto Mostre-se disposto Não procure encosto Tenha o riso posto Faça alegre o rosto Nada de desgosto Ai, ai, ai Dança o samba Com calor, meu amor Ai, ai, ai Pois quem dança Não tem dor nem calor

Beira de mar Beira de mar Beira de mar é na América do Sul O selvagem levanta o braço Abre a mão e tira um caju Num momento de grande amor De grande amor Copacabana Copacabana Louca, total e completamente louca A menina muito contente Bota coca-cola na boca Num momento de puro amor De puro amor